segunda-feira, março 26, 2007

Mulheres .:. Mais história para contar

Continuando ainda o assunto “mulheres”, preciso expor aqui, em homenagem a uma amiga, um caso que ouvi outro dia.

Numa mesinha de uma dessas casas de café que tanto estão na moda, duas amigas conversavam.
- Amiga, você já fez café alguma vez?
- Claro, por quê?
- Porque esse final de semana resolvi fazer um café, mas nunca havia feito antes. Aí pensei “Será que ligo para minha mãe para perguntar a receita?”, mas achei ridículo e resolvi olhar atrás da caixinha do pó, sabe?
- Hummmmm... (risos)
- Então, ali tem as quantidades... Sabe que ficou bom?! E é tão rápido fazer café!
- Mas claro que é rápido! Só pó e água, não acredito que você nunca tenha feito café... (risos)
- Eu não! E sempre que ia almoçar na casa da minha tia, depois ela oferecia um cafezinho e eu pensava “Como é que o cafezinho chega rápido...”.

(muitos e muitos risos)

Conclusão, caros leitores (do sexo masculino, principalmente): viu como tem mulher que não nasceu pra encostar o umbigo na pia da cozinha?!

E garanto para vocês que o comentário não veio de uma “patricinha fútil”.

quinta-feira, março 22, 2007

Mulher

Vou te contar: mulher é mesmo um caso sério. Digo isso por também fazer parte dessa categoria.

Tem dias em que não adianta discutir. Se estamos nos achando chatas, bobas, gordas e feias, saiam da frente que lá está vindo um furacão. E ai de quem falar alguma coisa que seja diferente disso.

O pior de tudo é quando este sentimento está aliado a tal TPM. Não é que essa porcaria existe mesmo? Hormônios, para que os quero! Mesclam sentimentos, emoções, é um tal de sorrir e chorar que fazem pirar o cabeção. E não há consolo que ajude, nessas horas o melhor é ficarmos sozinhas mesmo. Se não, o risco de acontecerem acidentes, brigas, ataques terroristas e bombas atômicas são muitos.

Penso que Deus não foi justo quando fez as mulheres. Sofremos até mesmo com algo que foge do nosso controle, nosso próprio corpo humano.

terça-feira, março 20, 2007

Sem mais

Corpo cansado
Mente esgotada
Coração vazio

É suficiente para um dia só.

quinta-feira, março 15, 2007

Pai

Lembro daquele dia em que você me deixou na escola. As lágrimas inundavam meu rostinho tão pequeno e inocente, triste de ver você indo embora. Depois que você se foi, corri pro banheiro e me tranquei numa daquelas cabines rabiscadas de liquid paper. Ali fiquei por algum tempo, chorando com o coração apertadinho. Já era saudade...

Lembro também das vezes em que te vi sair pro trabalho, vestido de branco. Guardo até hoje sua imagem no espelho, seu rosto sereno preparado para mais um dia de trabalho. Era a admiração, pai, que já começava ali.

Muitas foram as vezes que te vi sentado na cama lendo, com aqueles óculos de velho pendurado no nariz... Lembro que pegava minhas revistinhas da Turma da Mônica e deitava ao seu lado, me sentindo super importante pelo simples fato de estar ali com você. Foram desses momentos que tomei gosto pela leitura.

É, pai, a vida te levou cedo demais. As bonecas que você me deu, lembra?, ficaram em cima da cama; os ursos de pelúcia eu guardei, me davam alergia. Aqueles broches de ratinho, esses tenho até hoje... os com porpurina também.

Ah , pai, eu, na minha meninice, talvez não tenha dito tudo aquilo que meu coração queria, por não saber ainda que palavras são importantes de vez em quando. Mas tenho certeza que em cada atitude, cada sorriso, cada abraço, cada "pai", meu amor estava expresso, e para a eternidade.

Vejo que apesar do pouco tempo juntos, grande parte de mim lembra você. Talvez o jeito calmo de ser, talvez o gosto pelos esportes, talvez os livros na minha estante... Mas não sei como seria hoje com sua presença em casa, já faz tanto tempo (...) Ou talvez eu saiba sim, e resuma tudo em uma palavra: felicidade.

Você estará sempre num lugar secreto e reservado do meu coração e memória.

terça-feira, março 13, 2007

Medo de ousar

Medo de ousar. É quando lançamos uma isca, a corda balança e duvidamos. Tirar ou não da água? Medo do porvir. Medo de se arrepender. Medo de tentar. Arriscar. E muitas vezes perdemos grandes oportunidades assim, porque tememos que o novo não seja bom. Porque achamos que dar uma virada na nossa vida seja ousado demais. Quando vemos, passou... os anos passaram. Rugas, cabelos brancos. Aparentemente, a certeza da escolha certa: estabilidade, terreno sólido, local conhecido. Mas nos esconderijos do coração, a vontade do novo. Do amor que ficou pra trás, do sorriso que morreu nos lábios, da felicidade que bateu na porta e não entrou, das palavras não ditas. É o medo de ousar.